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Foto: Reprodução |
Juliana caiu na madrugada de sexta-feira, 21 de junho, em um dos trechos mais perigosos da trilha guiada que leva ao cume do vulcão ativo, um destino popular entre aventureiros. Sem água, comida ou abrigo, ela ficou em uma área de difícil acesso, entre 2.600 e 3.000 metros de altitude, na região conhecida como Cemara Nunggal. O corpo foi localizado nesta terça-feira por uma das seis equipes de resgate que atuavam na operação.
Os esforços de salvamento enfrentaram condições extremamente desafiadoras, incluindo chuvas persistentes, terreno instável e a complexidade do acesso à encosta. Dois helicópteros e equipamentos especializados, como uma furadeira industrial, foram utilizados na tentativa de alcançar Juliana. Apesar da mobilização intensa, as equipes não conseguiram estabelecer contato direto com a jovem desde o momento da queda, o que dificultou a avaliação de seu estado durante os quatro dias.
A causa da morte ainda não foi oficialmente determinada e será investigada pelas autoridades indonésias. A tragédia abalou a comunidade de trilheiros e reacendeu discussões sobre os riscos associados às trilhas em áreas remotas como o Monte Rinjani, que, apesar de sua beleza, apresenta perigos significativos devido à sua geografia e condições climáticas imprevisíveis.
A família de Juliana não divulgou detalhes sobre o traslado do corpo ou cerimônias fúnebres, mas mensagens de condolências têm se multiplicado nas redes sociais. O caso serve como um alerta para a importância de medidas de segurança em atividades de aventura, enquanto as autoridades locais seguem apurando as circunstâncias do acidente.