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O Irã anunciou nesta terça-feira o término do conflito com Israel, que durou 12 dias, marcando o fim de uma intensa troca de ataques entre as duas nações. A declaração iraniana veio horas após o início oficial de um cessar-fogo, anunciado na noite de segunda-feira pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, com mediação do Catar.
O presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, classificou o desfecho como uma "grande vitória" para o Irã, afirmando que a guerra foi "imposta ao país pelo aventurismo de Israel", segundo a imprensa estatal. Em tom firme, o aiatolá Ali Khamenei, líder supremo do Irã, havia declarado na véspera que "a nação iraniana não é uma nação que se rende", reforçando a postura de resistência do país mesmo diante dos ataques israelenses e americanos.
Do lado israelense, o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, Eyal Zamir, confirmou o fim dos ataques ao território iraniano, mas alertou que "a campanha contra o Irã ainda não acabou", sugerindo que tensões podem persistir. O Comando Militar Conjunto do Irã, por sua vez, emitiu uma advertência, afirmando que Israel e os Estados Unidos devem "aprender com os golpes esmagadores" desferidos pelo Irã, incluindo ataques a alvos em território israelense e à base americana de Al-Udeid, no Catar.
Reabertura do espaço aéreo iraniano
Após 12 dias de fechamento, o Irã anunciou que reabrirá seu espaço aéreo ainda nesta terça-feira. Segundo o site FlightRadar24, que monitora voos em tempo real, alguns voos internacionais já operavam em Teerã durante o dia, sob permissões especiais.
O cessar-fogo, embora celebrado, ocorre em um contexto de cautela, com ambos os lados mantendo discursos de alerta e prontidão. A comunidade internacional acompanha de perto os desdobramentos, enquanto o Oriente Médio busca um momento de estabilidade após quase duas semanas de escalada militar.
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