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Foto: Reprodução |
Caio Lúcio Câmara dos Santos, preso na quarta-feira (30) pelo assassinato do Major da Polícia Militar André Felipe dos Santos de Carvalho, causou tumulto e ameaçou policiais penais durante sua passagem pela Central de Custódia, em São Luís, na manhã de sexta-feira (2).
De acordo com relatório interno da unidade, Caio iniciou uma série de gritos e batidas dentro de sua cela, desobedecendo ordens diretas dos agentes para cessar o comportamento agressivo. A situação escalou quando o diretor da Central, Fabrício Henrique Ferreira Gomes, tentou intervir. O preso passou a proferir ameaças verbais, incluindo a frase: “Vou chamar o advogado da facção pra dar o salve nesses ‘poliças’ aí fora”.
Durante o procedimento de identificação no Sistema de Inteligência, Informação e Segurança Prisional (SIISP), Caio intensificou as provocações. Ele tentou agredir fisicamente o diretor e fez nova ameaça: “Já matei um, e não vai valer nada matar outro”. Diante da gravidade do comportamento, o protocolo de segurança foi acionado, com preparo para uso progressivo da força. A equipe conseguiu conter o preso, e o procedimento foi concluído sem mais incidentes.
Caio Lúcio foi preso após se apresentar à Polícia Civil e confessar ser o autor dos disparos que resultaram na morte do Major André Felipe, em São Luís. Ele indicou o local onde escondeu a arma do crime, que foi localizada em uma oficina no bairro São Francisco, palco do homicídio.
As autoridades seguem investigando o caso, enquanto a Central de Custódia reforça os protocolos de segurança para lidar com o comportamento do custodiado. A morte do Major André Felipe gerou grande comoção na corporação e na sociedade maranhense, aumentando a pressão por justiça.
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Maranhão