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Foto: Reprodução |
Na quinta-feira (15), o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) confirmou a detecção de um foco de gripe aviária H5N1 de alta patogenicidade (IAAP) em uma granja comercial no município de Montenegro, na Região Metropolitana de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Trata-se do primeiro caso registrado na avicultura comercial do Brasil, já que, até então, os registros da doença no país limitavam-se a aves silvestres. A confirmação foi anunciada na manhã de sexta-feira (16), desencadeando uma série de medidas preventivas e impactando o comércio internacional.
A Secretaria de Agricultura do Rio Grande do Sul informou que o caso foi identificado na segunda-feira (12), em um estabelecimento de reprodução. Amostras foram coletadas e enviadas a um laboratório em Campinas (SP), que confirmou o diagnóstico do vírus H5N1, um subtipo do Influenza que afeta predominantemente aves e é classificado como de alta patogenicidade devido à sua gravidade. Com a confirmação, a granja em Montenegro foi imediatamente isolada, e as aves restantes foram eliminadas para conter a disseminação do vírus.
Além do caso na granja, as autoridades confirmaram a presença do H5N1 em aves no Zoológico de Sapucaia do Sul, também no Rio Grande do Sul. Como medida preventiva, o zoológico foi fechado para visitação. A Secretaria de Agricultura anunciou que uma investigação complementar será conduzida em um raio de 10 km ao redor do foco em Montenegro, visando identificar possíveis outros casos e mapear a extensão do problema.
A detecção do foco gerou consequências imediatas no mercado internacional. O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, informou à TV Globo, durante evento em Goiás, que a China, um dos principais importadores de carne de frango brasileira, suspenderá as compras do produto por 60 dias. A medida reflete a cautela do mercado global diante de casos de gripe aviária, embora o Mapa reforce que a doença não é transmitida pelo consumo de carne de aves ou ovos. “A população brasileira e mundial pode se manter tranquila em relação à segurança dos produtos inspecionados, não havendo qualquer restrição ao seu consumo”, afirmou o ministério em comunicado oficial.
O Mapa esclareceu que o risco de transmissão da gripe aviária H5N1 para humanos é baixo, sendo mais comum entre tratadores ou profissionais que têm contato prolongado com aves infectadas, vivas ou mortas. As autoridades sanitárias já implementaram as ações previstas no plano nacional de contingência, com o objetivo de conter a doença, proteger a cadeia produtiva e garantir a segurança alimentar. Essas medidas incluem monitoramento intensivo, eliminação de focos e reforço na vigilância sanitária em propriedades avícolas.
A gripe aviária H5N1 circula globalmente desde 2006, com maior incidência na Ásia, África e Norte da Europa. No Brasil, a detecção em aves silvestres já era monitorada, mas o caso em Montenegro marca um novo desafio para a avicultura comercial, setor estratégico para a economia nacional. A rápida resposta das autoridades busca evitar a propagação do vírus e minimizar impactos na produção, que já enfrenta pressões com a suspensão temporária de exportações para a China.
As investigações em curso no Rio Grande do Sul, coordenadas pela Secretaria de Agricultura e pelo Mapa, incluem análises detalhadas para rastrear a origem do vírus e avaliar possíveis vulnerabilidades na biossegurança das granjas. O governo federal reforçou o compromisso com a transparência e a agilidade no enfrentamento do problema, visando proteger tanto a saúde animal quanto a confiança do mercado interno e externo.
O caso em Montenegro serve como um alerta para a importância de sistemas robustos de vigilância sanitária e destaca o papel do Brasil na manutenção de padrões elevados de segurança na produção avícola. Enquanto as autoridades trabalham para conter o surto, o setor aguarda os desdobramentos das medidas adotadas, com expectativa de retomada plena das exportações em breve.
A Secretaria de Agricultura do Rio Grande do Sul informou que o caso foi identificado na segunda-feira (12), em um estabelecimento de reprodução. Amostras foram coletadas e enviadas a um laboratório em Campinas (SP), que confirmou o diagnóstico do vírus H5N1, um subtipo do Influenza que afeta predominantemente aves e é classificado como de alta patogenicidade devido à sua gravidade. Com a confirmação, a granja em Montenegro foi imediatamente isolada, e as aves restantes foram eliminadas para conter a disseminação do vírus.
Além do caso na granja, as autoridades confirmaram a presença do H5N1 em aves no Zoológico de Sapucaia do Sul, também no Rio Grande do Sul. Como medida preventiva, o zoológico foi fechado para visitação. A Secretaria de Agricultura anunciou que uma investigação complementar será conduzida em um raio de 10 km ao redor do foco em Montenegro, visando identificar possíveis outros casos e mapear a extensão do problema.
A detecção do foco gerou consequências imediatas no mercado internacional. O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, informou à TV Globo, durante evento em Goiás, que a China, um dos principais importadores de carne de frango brasileira, suspenderá as compras do produto por 60 dias. A medida reflete a cautela do mercado global diante de casos de gripe aviária, embora o Mapa reforce que a doença não é transmitida pelo consumo de carne de aves ou ovos. “A população brasileira e mundial pode se manter tranquila em relação à segurança dos produtos inspecionados, não havendo qualquer restrição ao seu consumo”, afirmou o ministério em comunicado oficial.
O Mapa esclareceu que o risco de transmissão da gripe aviária H5N1 para humanos é baixo, sendo mais comum entre tratadores ou profissionais que têm contato prolongado com aves infectadas, vivas ou mortas. As autoridades sanitárias já implementaram as ações previstas no plano nacional de contingência, com o objetivo de conter a doença, proteger a cadeia produtiva e garantir a segurança alimentar. Essas medidas incluem monitoramento intensivo, eliminação de focos e reforço na vigilância sanitária em propriedades avícolas.
A gripe aviária H5N1 circula globalmente desde 2006, com maior incidência na Ásia, África e Norte da Europa. No Brasil, a detecção em aves silvestres já era monitorada, mas o caso em Montenegro marca um novo desafio para a avicultura comercial, setor estratégico para a economia nacional. A rápida resposta das autoridades busca evitar a propagação do vírus e minimizar impactos na produção, que já enfrenta pressões com a suspensão temporária de exportações para a China.
As investigações em curso no Rio Grande do Sul, coordenadas pela Secretaria de Agricultura e pelo Mapa, incluem análises detalhadas para rastrear a origem do vírus e avaliar possíveis vulnerabilidades na biossegurança das granjas. O governo federal reforçou o compromisso com a transparência e a agilidade no enfrentamento do problema, visando proteger tanto a saúde animal quanto a confiança do mercado interno e externo.
O caso em Montenegro serve como um alerta para a importância de sistemas robustos de vigilância sanitária e destaca o papel do Brasil na manutenção de padrões elevados de segurança na produção avícola. Enquanto as autoridades trabalham para conter o surto, o setor aguarda os desdobramentos das medidas adotadas, com expectativa de retomada plena das exportações em breve.
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