Em um caso chocante ocorrido em 2020, guardas de uma prisão na Espanha foram surpreendidos ao encontrar um prisioneiro de 30 anos desmaiado em sua cela, banhado em sangue e com as próprias orelhas arrancadas, conforme relatado pelo jornal Daily Star. O episódio, que ocorreu em uma penitenciária espanhola, levantou debates sobre a saúde mental de detentos e as condições do sistema prisional.
Segundo as autoridades, os seguranças não conseguiram localizar as orelhas do homem, cuja identidade não foi divulgada. Em comunicado oficial, a polícia informou que o prisioneiro pode ter ingerido a própria carne ou descartado as orelhas no vaso sanitário. O ato de automutilação foi realizado com uma faca improvisada, encontrada na cena.
O homem foi imediatamente transferido para o Hospital Universitário de Badajoz, onde passou por atendimento médico e está recebendo tratamento psicológico. Até o momento, as motivações por trás do ato extremo permanecem desconhecidas, o que intensifica o mistério em torno do caso.
O sindicato penitenciário da Espanha classificou o incidente como um reflexo das condições precárias enfrentadas por detentos com problemas de saúde mental. Em nota, a entidade afirmou que o episódio “mostra a real situação de pessoas que deveriam estar em unidades psiquiátricas e não em prisões”. A declaração reacende o debate sobre a necessidade de reformas no sistema carcerário, especialmente no que diz respeito ao atendimento de presos com transtornos psicológicos.
O caso de 2020 chocou a opinião pública e trouxe à tona questões críticas sobre o tratamento de detentos com problemas mentais. Especialistas apontam que a falta de unidades especializadas e de suporte adequado pode agravar comportamentos extremos, como o observado neste episódio. As autoridades espanholas ainda investigam o incidente, mas o caso já serve como alerta para a urgência de melhorias no sistema prisional do país.
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