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Foto: Reprodução |
Nesta quarta-feira, 23 de abril de 2025, Alessandro Stefanutto, presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), foi suspenso de suas funções. O afastamento ocorreu durante uma operação conjunta da Controladoria-Geral da União (CGU) e da Polícia Federal (PF), que apura irregularidades e possíveis fraudes no órgão.
Além do presidente, a Justiça determinou o afastamento de mais cinco servidores vinculados ao órgão.
De acordo com a Polícia Federal, associações que representam aposentados e pensionistas realizaram descontos indevidos de mensalidades associativas sobre benefícios previdenciários, em práticas que estão sob investigação.
Investigações revelam que, entre 2019 e 2024, associações cobraram indevidamente cerca de R$ 6,3 bilhões de aposentados e pensionistas, conforme estimativas das autoridades.
Nesta quarta-feira, 23 de abril de 2025, a Controladoria-Geral da União (CGU) e a Polícia Federal iniciaram uma operação para desmantelar um esquema nacional que realizava descontos associativos não autorizados em aposentadorias e pensões.
Uma megaoperação conduzida por cerca de 700 policiais federais e 80 servidores da Controladoria-Geral da União (CGU) cumpre 211 mandados de busca e apreensão, ordens de sequestro de bens avaliados em mais de R$ 1 bilhão e seis mandados de prisão temporária. A ação ocorre no Distrito Federal e em 13 estados: Alagoas, Amazonas, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo e Sergipe.
A Polícia Federal identificou práticas irregulares envolvendo descontos de mensalidades associativas aplicados indevidamente sobre benefícios previdenciários, como pensões e aposentadorias, administrados pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), conforme apontam as investigações em curso.
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Polícia e Justiça