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Foto: Câmara dos deputados |
“Eu, como vice da Câmara e do Congresso, sempre busquei equilíbrio e diálogo. Sempre respeitei Motta, que tem a pauta na sua mão. Diante dos fatos, já comuniquei Motta que, no primeiro momento em que eu exercer a presidência plena da Câmara, quando Motta se ausentar do país, irei pautar a anistia”, afirmou Côrtes a jornalistas.
O projeto, que está travado na Câmara desde o ano passado, beneficia os envolvidos nos atos de 8 de Janeiro. Apesar de não incluir diretamente o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que está inelegível até 2030, a oposição busca que a anistia alcance o ex-chefe do Executivo, possibilitando sua candidatura nas eleições de 2026.
A proposta enfrenta resistência do governo, que é contrário à anistia. Hugo Motta, presidente da Câmara, decidiu não pautar o requerimento de urgência do projeto após ameaças de obstrução e pressões da direita. Ele tentou diálogo com representantes dos Três Poderes para encontrar uma alternativa consensual, mas não houve avanços práticos.
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Política