Foto: Reprodução |
Em setembro do ano passado, o ministro Alexandre de Moraes ordenou que a Meta fornecesse detalhes sobre três perfis de Oswaldo Eustáquio no Instagram. As informações solicitadas incluíam a localização, o número de celular registrado, os dispositivos utilizados e as datas de acesso. O ministro destacou que, naquele momento, Eustáquio já estava foragido há nove meses.
A Polícia Federal (PF) analisou os documentos fornecidos pela Meta e enviou um relatório a Moraes em outubro. Os perfis de Eustáquio no Instagram haviam sido acessados poucos dias antes em duas cidades na Espanha: Madri, a capital, e Castelló de la Plana, situada a 400 quilômetros de distância no leste do país.
A Polícia Federal (PF) analisou os documentos fornecidos pela Meta e enviou um relatório a Moraes em outubro. Os perfis de Eustáquio no Instagram haviam sido acessados poucos dias antes em duas cidades na Espanha: Madri, a capital, e Castelló de la Plana, situada a 400 quilômetros de distância no leste do país.
Antes de chegar à Europa com um mandado de prisão pendente no Brasil, Eustáquio esteve no Paraguai no ano passado, onde também solicitou status de refugiado. Isso frustrou uma operação da PF para prendê-lo em março de 2023.
Ao decretar a prisão preventiva de Eustáquio no final de 2022, Moraes atendeu aos pedidos da PF e da Procuradoria-Geral da República, citando "fortes indícios" de crimes de ameaça e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático após a derrota de Jair Bolsonaro para Lula nas eleições.
Em junho de 2023, Moraes ordenou que o nome de Eustáquio fosse incluído na lista vermelha da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol), mas sem sucesso. Fábio Mertens, coordenador-geral de Cooperação Policial Internacional da PF, afirmou que a Interpol não inclui pessoas que solicitaram refúgio a outros países.
Tags
Brasil