A guerra entre Israel e Irã completou sete dias nesta sexta-feira, marcada por intensos ataques de ambos os lados e um crescente clima de tensão internacional. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, reforçou a determinação de seu país em combater a ameaça nuclear iraniana, destacando a cooperação com os Estados Unidos para impedir que Teerã desenvolva armas nucleares. Durante uma visita a um hospital no sul de Israel, atingido por um míssil iraniano que deixou 71 feridos, Netanyahu declarou: "O presidente Trump deu ao Irã a chance de negociar. Vamos impedir juntos que esse regime tenha uma bomba atômica".
Israel acusou o Irã de atacar deliberadamente o hospital com um míssil balístico. Em resposta, Teerã justificou o bombardeio como retaliação às explosões registradas em sua capital e em outras regiões, atribuídas à aviação israelense. A ofensiva de Israel teria mirado um reator nuclear em Arak e um centro de desenvolvimento nuclear em Natanz. A imprensa iraniana informou que drones israelenses foram interceptados pelo sistema de defesa aérea do país.
Nos Estados Unidos, o presidente Donald Trump elevou o tom contra o Irã, afirmando que a paciência de Washington "está se esgotando". Em conversa com jornalistas, Trump disse ainda não ter decidido sobre um possível ataque militar à usina de enriquecimento de Fordow, construída sob uma montanha no Irã. Analistas militares apontam que apenas os EUA possuem armamento capaz de atingir essa estrutura subterrânea. Em uma declaração que ampliou a tensão no Oriente Médio, o presidente afirmou: "Não pretendo matar Khamenei, por enquanto", referindo-se ao líder supremo iraniano. Segundo fontes do governo americano citadas pelo Wall Street Journal, um plano de ataque ao Irã já foi aprovado, mas a decisão final depende de Trump.
Enquanto o risco de uma escalada global aumenta, a diplomacia europeia tenta mediar o conflito. Os ministros das Relações Exteriores de Alemanha, França e Reino Unido se reúnem nesta sexta-feira, em Genebra, com o chanceler iraniano para discutir a retomada das negociações nucleares, conforme informou a agência Reuters. Antes do encontro, os representantes europeus terão uma reunião com a chefe da diplomacia da União Europeia, Kaja Kallas.
O conflito, iniciado na semana passada, já resultou em mais de 240 mortes, segundo balanços oficiais divulgados por Israel e Irã.
Israel acusou o Irã de atacar deliberadamente o hospital com um míssil balístico. Em resposta, Teerã justificou o bombardeio como retaliação às explosões registradas em sua capital e em outras regiões, atribuídas à aviação israelense. A ofensiva de Israel teria mirado um reator nuclear em Arak e um centro de desenvolvimento nuclear em Natanz. A imprensa iraniana informou que drones israelenses foram interceptados pelo sistema de defesa aérea do país.
Nos Estados Unidos, o presidente Donald Trump elevou o tom contra o Irã, afirmando que a paciência de Washington "está se esgotando". Em conversa com jornalistas, Trump disse ainda não ter decidido sobre um possível ataque militar à usina de enriquecimento de Fordow, construída sob uma montanha no Irã. Analistas militares apontam que apenas os EUA possuem armamento capaz de atingir essa estrutura subterrânea. Em uma declaração que ampliou a tensão no Oriente Médio, o presidente afirmou: "Não pretendo matar Khamenei, por enquanto", referindo-se ao líder supremo iraniano. Segundo fontes do governo americano citadas pelo Wall Street Journal, um plano de ataque ao Irã já foi aprovado, mas a decisão final depende de Trump.
Enquanto o risco de uma escalada global aumenta, a diplomacia europeia tenta mediar o conflito. Os ministros das Relações Exteriores de Alemanha, França e Reino Unido se reúnem nesta sexta-feira, em Genebra, com o chanceler iraniano para discutir a retomada das negociações nucleares, conforme informou a agência Reuters. Antes do encontro, os representantes europeus terão uma reunião com a chefe da diplomacia da União Europeia, Kaja Kallas.
O conflito, iniciado na semana passada, já resultou em mais de 240 mortes, segundo balanços oficiais divulgados por Israel e Irã.
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